domingo, 18 de novembro de 2012

Game Retrô - Dead Dance - SNES


Depois do lançamento de Street Fighter, ocorreu um BOOM de games de luta, desde os arcades até os consoles caseiros. Acredito que o Super Nintendo foi um dos mais agraciados com fighting games, um bem toscos, outros mais interessantes.


Exemplo disso é o game "Dead Dance" que foi lançado no Japão em 1993, e depois, nos Estados Unidos (optei por falar da versão japonesa, pois foi lançada 1º, não teve censura e não teve alterações).

Capa japonesa e capa americana: até o nome
do game os americanos trocaram...

A história do game: após a guerra que encerrou todas as guerras, no ano de 2151, pra se conquistar respeito tinha que ser na base da porrada. Um cara chamado Jado (Jade nos EUA), que possui uma armadura roxa poderosa, se denominou o 'Rei dos Reis', e controla tudo com mão de ferro do alto de sua torre.

Nem vou falar que o game é difícil paca...

Com mais alguns aliados, dominam tudo no que sobrou da Terra.
É aí que chegam quatro guerreiros, dos quatro últimos grandes estados que sobraram, pra resolver essa situação no tapa, e dar fim ao império maligno do Jado.
Ou seja, você começa jogando pra fora da torre, contra os outros personagens jogáveis, e depois começa a subir a torre, contra os chefes.

Os personagens são:


Os chefes são:


A história era meio batida, mas o game conta com algumas coisas interessantes:

- Existem três modos de jogo: Story, versus computador e versus 2º jogador.



- Você começa com seus golpes especiais normais, mas evolui naturalmente, exemplo de Syoh, que no começo sua magia é minúscula, e da metade pro final, parece um dragão de energia.

- Quando os lutadores começam a apanhar muito, aparece o sangue na cara deles, do tipo que foi malhado muito. Essa foi uma sacada legal, porque dá impressão que se for seu personagem que tá com sangue na fachada, imagina-se que a vitória foi difícil.

Mesmo ganhando, contra esse sempre
tem sangue na cara!!

Os 4 personagens tem finais prórpios, mas só no modo normal ou hard.
É meio antiquado nos dias de hoje, mas vale a pena dar uma conferida, pois é mais um game das origens dos fighting games que estão por aí hoje.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Led Zeppelin - Celebration Day


Eu sempre digo que na década de 70, as bandas sempre tinham um ar diferente:
Sendo pela inovação sonora, pelas lendas e mitos que circulavam, ou simplesmente por nos trazer os melhores músicos que vimos até o momento.

O Led Zeppelin, talvez a mais conhecida (e talvez a maior) banda desta época de ouro do Rock n' Roll, não realizava um show oficial desde 1980, ano da morte do baterista John Bonham.


O vocalista Robert Plant seguiu carreira solo, e que faz um sucesso enorme, o guitarrista Jimmy Page lançou um disco solo e se envolveu em vários projetos, entre eles dois discos com Robert Plant, um disco com David Coverdale (ex-Whitesnake) e um show com os Black Crowes. O baixista John Paul Jones também se envolveu em vários projetos paralelos, o mais novo é a banda Them Crooked Vultures, que conta com Josh Hommes (Queens of Stone Age) no vocal, e Dave Grohl (Foo Fighters) na bateria, enquanto John Paul toca baixo.

John Paul Jones, Robert Plant e Jimmy Page na estréia de "Celebration Day".

Claro que o fim do Led Zeppelin deixou vários orfãos, pois como disse o crítico musical inglês Nick Kent, "que uma apresentação do Led Zeppelin só poderia ser comparada à uma invasão do exército mongol (comandada por Gengis Khan): tal sua brutalidade, ferocidade e a capacidade de arrasar toda e qualquer forma de vida." Claro que o crítico musical da revista Veja, Sérgio Martins (talvez um dos melhores no ramo) citou também esta comparação de Nick Kent. E claro, está coberto de razão.

A banda em ação: na O2 Arena, eles mostram que não ficaram velhos!

Até que, em 2007, o Led Zeppelin se reuniu, para uma apresentação única, na O2 Arena, em Londres. Para a bateria, foi convocado Jason Bonham, filho do falecido baterista John.

O evento foi tão histórico, que os ingressos foram somente vendidos pela internet, para evitar a falsificação ou cambistas que entrassem na jogada.
Ao todo, foram 18 mil ingressos, porém a fila de espera estava para mais de 200 mil pessoas, sendo que congestionou todos os sites que estavam vendendo estes ingressos.

John Paul, Robert Plant, Jason Bonham e Jimmy Page
alguns minutos antes de subir no palco.

E após 5 anos, o Led Zeppelin resolveu lançar a apresentação nos cinemas!
Em outubro de 2012, em todo o mundo (e apenas algumas cidades aqui do Brasil) receberam o show "Celebration Day". Foi um sucesso de bilheteria.

E agora, dia 19 de novembro, chega às lojas o áudio e o vídeo do show!
"Celebration Day" é um álbum duplo deste evento histórico, e o DVD/ Blue-Ray simples. Abaixo segue a tracklist do álbum:

CD 1:

1. Good Times Bad Times
2. Ramble On 
3. Black Dog
4. In My Time Of Dying
5. For Your Life
6. Trampled Under Foot  
7. Nobody’s Fault But Mine 
8. No Quarter 
9. Since I’ve Been Loving You 

CD 2:

1. Dazed And Confused
2. Stairway To Heaven
3. The Song Remains The Same
4. Misty Mountain Hop
5. Kashmir
6. Whole Lotta Love
7. Rock And Roll


Dois momentos do show, apresentando a música "Kashmir".

Nem tenho como expressar a minha vontade de que chegue logo às lojas para entrar na minha coleção, já que não se trata apenas do registro de mais um show de Rock, e sim um marco na história do Rock, já que como disse o guitarrista Joe Satriani "nada pode ser maior que o Led Zeppelin!"

E claro, liberaram no Youtube a música "Kashmir" na íntegra!
Imaginem o show completo!!


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Jimmy Page - Lucifer Rising

Jimmy Page, considerado por muitos como o maior gênio do Rock n' Roll, nunca escondeu de ninguém, porém evita comentar, seus interesses pelo ocultismo.
Já mencionei Page anteriormente aqui no blog, sobre o fato de que ele comprou a mansão que pertenceu a Aleister Crowley, a Boleskine House (quem quiser ler, clique aqui!).


No início dos anos 70, durante uma turnê com o Led Zeppelin, Jimmy Page recebeu o convite para criar a trilha sonora deste filme "Lucifer Rising", dirigido pelo diretor Kenneth Anger.

A sinopse do filme é: "Em mais um intrincado filme, com grandes influências simbólicas e mitológicas do Antigo Egito, Anger nos entrega mais uma obra prima, onde Lúcifer surge não como um demônio  mas como um anjo de luz. Com uma fotografia visceral, este curta traça paralelos entre bem e o mal, entre Deus e o Diabo."


O filme foi finalizado em 1972, porém distribuído em larga escala em 1980.
Mas o diretor do filme disse que Page demorou cerca de dois anos para entregar quase 30 minutos de música (o curta-metragem tem cerca de 28 minutos).

Claro que a trilha criada por Page foi excluída dos planos de Anger.
E no lugar de Page, Anger pediu para um tal de Bobby Beausoleil criar a trilha sonora. E quem era Bobby Beausoleil?

Bobby Beausoleil era integrante da Família Manson, estando envolvido nos assassinatos cometidos pelos fanáticos liderados por Charles Manson, entre eles o  da atriz Sharon Tate. Condenado a prisão perpétua, concluiu a trilha sonora na prisão, a pedido de Anger.

Após esta introdução da história do filme, é que chegamos onde é legal:
A trilha sonora criada por Page caiu no limbo do esquecimento. Considerado talvez como uma das peças mais raras relacionadas a Jimmy Page, a trilha foi lançada em edição limitadíssima, e são pouquíssimas pessoas que tem esse vinil. Por exemplo, pesquisei se alguém venderia o vinil, pois também sou colecionador de álbuns do Jimmy Page: achei 1 cara querendo vender, e não por menos de 1.000 dólares!!


Surgiram muitas capas diferentes, e vários bootlegs.
Abaixo estão as fotos originais e os detalhes do vinil de "Lucifer Rising", que logo na capa, já mostra Page com uma inscrição egípcia nas mãos, olhando para uma imagem de Aleister Crowley.

A capa original do vinil, e a foto que deu origem à capa.

Destaque do vinil azul, as etiquetas tem detalhes de ocultismo.

Encarte dentro do vinil: detalhe para a
gravadora "Boleskine House Records".

Quem espera distorções violentas, guitarras berrando até umas horas, esquece.
É um disco extremamente experimental, claro que tem distorções de guitarra, mas num nível mais obscuro, e sons com o theremin (aparelho que faz distorções que se parece com uma anteninha), que fazem um clima bem... diferente.

Como já disse que sou fã do Jimmy Page, recebo do mailing do site oficial do guitarrista a mensagem:


"No dia 20 de março, equinócio de primavera de 2012, a faixa título do "Lucifer Rising and Other Sound Tracks" será lançada.
A faixa título, juntamente com outras peças musicais gravadas em meu estúdio doméstico no início dos anos 70 foi revista, remixada e lançada pela primeira vez.
Esse é um diário musical de composições e experimentos de vanguarda, uma das quais apareceria no filme 'Lucifer Rising'.
A coletânea foi exumada e agora está pronta para lançamento. Ela estará disponível exclusivamente no site.
Há um encarte com comentários para cada faixa. As faixas são:"

Lado A
1) Lucifer Rising – Faixa principal

Lado B
1) Incubus
2) Damask
3) Unharmonics
4) Damask - Ambient
5) Lucifer Rising - Percussive Return

O álbum tornou-se disponível no site oficial de Page no Reino Unido, às 02:00 da terça-feira, 20 de março.

O mais legal, é que até no relançamento de "Lucifer Rising and Others Soundtracks", Page mostra seu lado místico: os equinócios da primavera, outono e inverno são comemorados como épocas de equilíbrio e harmonia espiritual - momentos em que a noite e o dia tem a mesma duração.

O vinil está a venda somente em seu site oficial: jimmypage.com (o cadastro para entrar no site é gratuito, tem muitas fotos, discografia etc).

Jimmy Page mostra mais uma vez que gosta de surpreender.
E espero que venham mais discos novos, como o próprio Page disse, que em 2013 tem novidades!!


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Amigo Imaginário

Olha, encontrei essa imagem no Facebook, e confesso que achei bem... doentia.
O que vocês me dizem??


"Essa é Lisa. Ela é minha amiga.
Mamãe e Papai não conseguem vê-la, então eles dizem
que ela é uma amiga imaginária.
Lisa é uma amiga legal."

Óculos de Raio-X

Fazia algum tempo que não postava mais histórias de terror ou creepypastas, mas encontrei algumas dá hora! Segue essa que achei bem maneira no blog Caçadores de Medo, altamente indicado!

"Por um breve período, em 1971, uma empresa com base em Nova Jersey venderam como novidade óculos de "raio-x" através do correio via anúncios na linha dos quadrinhos Marvel.
Pessoas que viram seus televisores, enquanto usavam esses óculos relataram ter visto imagens que foram "infernais" ou "como o inferno". Deve notar-se que este fenômeno ocorria mesmo se as televisões em questão estivessem desligadas.
A empresa rapidamente saiu do negócio e as investigações revelam que o endereço da empresa levavam a um cemitério fundado muitas décadas antes de 1971."



terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sonic.Exe - Game Assombrado


Galera...
Acho todo mundo conhece o Sonic, o porco espinho que foi o mascote da Sega por muitos anos.
Pois bem, já havia lido uma Creepypasta sobre um game hackeado (ou assombrado, depende da fonte...) chamado "Sonic.exe".


Procurando e fuçando, encontrei alguns relatos, o mesmo de sempre, de quem jogou o tal hack, coisas como "vida arruinada", "suicídios", "loucura" e por aí vai...

Mas acontece que o hack conseguiu uma proporção enorme, pois quem criou (coisa que ninguém sabe) jogou na rede, e quem ia baixando e jogando, ia passando pra frente, como uma corrente.

Então, o Bart aqui encontrou o game no site parceiro Creepypasta Brasil, e fez o download da parada, e num ato de bobeira curiosidade, brincou com o tal "Sonic.exe".

Então vamos lá!

O game começa com a tela e música normal, até aí beleza.
A partir daí, tudo avacalha. A música é macabra o game todo!
Já na tela de seleção de personagens, apenas a raposa Tails é selecionável, Knuckles e Eggman estão bloqueados.


Nas imagens abaixo, repare que nenhum dos personagens tem vida, todos começam com zero vidas.
E também as músicas são bastante macabras, o que ajuda a dar tensão na hora de jogar.


Na fase de Tails, chamada apenas de "Hill act. 1", você não corre, não dá speed dash e nem nada... só caminha (com todos os personagens, diga-se de passagem).
Pelo caminho, todos os animais do game estão mortos no chão ou pendurados em árvores. Até que no final, Tails encontra Sonic com os olhos fechados. Até que Sonic abre os olhos e revela seu olhar obscuro!!

Tails encontra os animais mortos, e mais pra frente, o Sonic... com seus olhos negros...

E surge na tela: "Hello. Do you wanto to play with me?" (Olá. Você quer jogar comigo?)


Sonic te convida para mais uma fase com Tails, chamada "Hide and Seek" (tipo esconde-esconde). 


Parece que Tails está no inferno, e sempre que você para, a raposa aponta pra frente, tipo "vamos sumir daqui!". Até que Sonic aparece e persegue Tails, claro que para um fim esperado. 

Tails visita o inferno, porém Sonic não deixa a raposa sair de lá...

Aparece na tela "You're too slow. Want to try again?" (você é muito lento. Quer tentar de novo?).


O game volta para a tela de seleção, agora com Knuckles jogável, e Tails bloqueado e chorando sangue.

Detalhe em Tails: olhos escurecidos e chorando sangue...


A 3ª fase, "You Cant Run" (você não pode correr), começa normal (tirando as músicas, claro...) com Knuckles tentando sair do local, mas ocorre uma interfêrencia na tela, e a fase fica toda borrifada de sangue!

Fase toda encharcada de sangue... o fim de Knuckles será igual ao de Tails...

Sonic aparece do nada e aparece na tela "Found You" (te achei).


Parece que Sonic fica assombrando Knuckles, até que Sonic dá o bote!

De que adianta correr?

Novamente, a tela escurece e surge "So many souls to play with so little time. Would you agree?" (Tantas almas para brincar com tão pouco tempo. Você concorda?).


Agora é a hora de Eggman, o inimigo do porco espinho.
Perceba que os personagens anteriores estão com olhos negros.
Não sei, mas dá a entender que estão presos no inferno.



O início da fase, chamada "..." já começa com as paredes cheias de sangue, porém clara, e mais pra frente fica escura. 


Eu imaginei que, por ser o inimigo do Sonic, que mostraria alguma cena torta de Eggman sofrendo e talz... mas ele só caminha para o mesmo fim dos outros... Sonic surge na frente de Eggman e tudo vira estática.

Correu e já era... Eggman deve ter sofrido paca... mas fica na nossa imaginação...
Pra ajudar, quando você pensa que acabou, o game te prega uma peça:
Pergunta se você está preparado para um 2º round!


Daqui pra frente, é um choque atrás do outro.
Gritos, gemidos, ruídos irreconhecíveis... e a imagem abaixo pula na tela, entre estáticas.

"Eu sou Deus"...

Claro que essa imagem some, demora um pouco, mais some.
A imagem de game over é ainda pior, com os mesmo sons obscuros...

Imagem auto-explicativa...

É um game hackeado, mas confesso que superou minhas expectativas.
Não indico ninguém brincar com ele, mas se alguém quiser o link, está aqui:


Pra falar a verdade, a curiosidade foi maior mesmo, já que no game você joga pra morrer de um jeito ou de outro...
E tomem cuidado, pois Sonic está possuído!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A Verdade Por Trás do Desenho Hora de Aventura




James O'Barr e O Corvo - A Pintura da Vingança


Muita gente acredita que a saga "O Corvo" começou com o filme de Brandon Lee.
Porém, existem muito mais coisas envolvidas na série, desde mortes reais até música como combustível criativo para o vingador.


Tudo começou quando James O'Barr, morador de Detroit, perdeu sua noiva, Beverly, atropelada por um motorista bêbado. Após se juntar ao exército, James começou a desenhar a história que mais tarde seria conhecida como "O Corvo", como uma maneira de lidar (ou talvez fosse uma maneira de se vingar do que ocorreu com ele mesmo) com sua dor, e bandas como Iggy and The Stooges, The Cure, Joy Division e Kiss, fizeram parte do processo criativo do personagem.

James O'Barr, criador do Corvo.

Lançado em 1989, "O Corvo" logo se espalharam pelo underground dos quadrinhos. James passou a ser reconhecido (talvez ele nem esperasse esse reconhecimento) como um tipo de gênio.

A história se inicia quando o roqueiro Eric Draven e sua noiva, Shelly, são abordados por uma gangue local. Shelly é estuprada e ambos são mortos.
Mas conta a lenda que, quando uma pessoa morre de maneira violenta, um corvo trás sua alma de volta para se vingar. Após um ano, Eric se ergue da tumba e retorna para extinguir seus assassinos.


... e violência são marcas registradas.
Dois momentos do HQ: cidade obscura...

É uma verdadeira obra de arte, uma história densa, crua, violenta, não muito fácil de ser entendida... mas ainda assim, é uma história de amor. Foi lançada no Brasil em 2004, com a história na íntegra, artes, e exclusivamente no Brasil, uma sobre-capa, introdução de James e uma arte a mais. Nos dias de hoje, não digo que é impossível, mas é extremamente raro encontrar esta edição (falo isso porque eu tenho). E nas palavras de James, "O Corvo foi mais influênciado pela música do que por outros quadrinhos".

Capa da edição nacional.

Até que, em 1994, foi lançado o filme baseado no quadrinho.
Sucesso total, Eric Draven era interpretado por Brandon Lee (filho da lenda Bruce Lee), e a história é pesada e densa, igual no HQ.
Porém, em um acidente nas gravações, uma arma continha uma bala verdadeira, e acertou Brandon, que morreu pouco antes de terminar o filme. Conta-se uma lenda que o tiro foi filmado, uns dizem que a película ainda exite, outros que foi destruída no ato. Claro que isso ajudou a impulsionar o filme para um sucesso ainda melhor.

Capa do 1º filme.

Como não podia deixar de ser, para manter um clima pesado, nada melhor que um som de acordo. A trilha sonora do filme conta com nomes de peso, como The Cure, Stone Temple Pilots, Rage Against the Machine, Rollins Band, Pantera e Nine Inch Nails.

Já em 1996, foi realizada uma sequncia: "O Corvo - A Cidade dos Anjos". O filme conta a história de Ashe Corven (Vincent Perez) que reencarnou para vingar sua própria morte e de seu filho. Na minha opinião, Brandon Lee desempenhou um papel sem igual no 1º filme, mas achei o Vincent Perez mais perturbado e doentio nesse 2º filme.

Capa do 2º filme.

O legal é que "O Corvo" inspirou muitas coisas, já que sua trilha sonora mostrava o que rolava no cenário alternativo/ underground da música. Nessa segunda trilha, contamos com Iggy Pop (que participou do filme), Korn, Deftones, Filter, White Zombie, Bush, Toadies e NY Loose.

As trilhas sonoras: mostrando o que ocorria no cenário alternativo/ underground.

Em 1998, foi lançado um espisódio piloto do que se tornaria a série televisiva do Corvo, sob o título de "O Caminho do Paraíso". Interpretado por Mark Dacascos (que fez muitos filmes, entre eles, o famoso filme de capoeira "Esporte Sangrento"), o piloto e a série seguem os passos do 1º filme, porém mais claro, menos violento e mais limpo, já que se tratava de uma série de TV. Curiosidade: a trilha sonora da série foi distribuída apenas para os envolvidos na série, como atores, técnicos etc.

Capa do episódio piloto.

Mais duas sequências foram realizadas:
- Em 2000, "O Corvo - Pena Capital", que conta a história de Alex Corvis (Eric Mabius) é um jovem injustamente condenado à cadeira elétrica pelo brutal assassinato de Lauren (Jodi Lyn O'Keefe), sua namorada.

Capa do 4º filme.

- Em 2005, "O Corvo - A Vingança Maldita", desta vez, Jimmy Cuervo (interpretado por Edward Furlong, de "O Exterminador do Futuro 2"), um jovem que é menosprezado em sua cidade e planeja ir embora com a namorada. Ambos vêem seus planos interrompidos após serem assassinados pelos Quatro Cavaleiros do Apocalipse, um grupo satânico.

Capa do 5º filme.

Fora que, nos quadrinhos, surgiram vários outros "Corvos", destacando uma mulher (história chamada "Carne e Sangue") e um índio americano (na história "Tempo Morto").




Sempre gostei de "O Corvo", desde sua influência no cenário musical, os filmes obscuros e, é claro, a carta de amor de James, onde tudo começou. Por isso, assistam, escutem e leiam, porque vale a pena conhecer toda a história por trás da história de "O Corvo"!!